sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Tratamento da transposição de canino e pré-molar superior unilateral: abordagem por meio de mecânica segmentada


A transposição dentária é uma anomalia relatada desde o início do século XIX, sendo sua terminologia diversificada ao longo dos anos. Algumas publicações classificavam as erupções ectópicas dentárias de graus variados como pseudotransposições, transposições incompletas, parciais, simples e coronárias. Certamente, a erupção ectópica é uma categoria ampla de referência para quaisquer tipos de anomalias onde os dentes tomaram um caminho eruptivo anormal. Portanto, transposição dentária deve ser propriamente considerada como uma subdivisão das erupções ectópicas, na condição extrema desta categoria.


Uma definição clara e objetiva sobre transposição dentária foi citada por Peck, Peck e Attia, como a anomalia dentária caracterizada pelo intercâmbio da posição entre dois dentes adjacentes, especialmente em relação às suas raízes, ou pelo desenvolvimento e erupção de um dente numa posição ocupada normalmente por um dente nãoadjacente.


Freqüentemente, a transposição dentária está associada a outras anomalias dentárias no mesmo paciente, tais como agenesia, dentes conóides, giroversões severas e mau posicionamento dos dentes adjacentes, dentes decíduos retidos, dilacerações e má formação de outros dentes. A anomalia acomete indivíduos de ambos os gêneros e ocorre em ambos os arcos, com preferência pelo gênero feminino e pela maxila. De forma interessante, raramente se observa o aparecimento simultâneo de transposição em ambos os arcos, mesmo na dentadura decídua.
Quanto à etiologia da transposição dentária, uma possível explicação seria considerar a transposição como resultado do intercâmbio da localização entre os germes dos dentes em desenvolvimento. Devido à alta incidência de caninos decíduos retidos associados à transposição dentária, há autores que relacionam os dentes decíduos como sendo o fator etiológico primário da anomalia. Além disso, a teoria da migração intra-óssea do canino, o trauma do dente decíduo, a presença de cistos e formações patológicas e a hereditariedade também foram sugeridos como fatores etiológicos para esta anomalia.
 
Especificamente a respeito das transposições dentárias localizadas na maxila, Peck e Peck realizaram uma revisão ampla e sistemática de relatos clínicos e estabeleceram uma classificação com base nos fatores anatômicos. Dos 201 casos clínicos revisados, os autores encontraram, em ordem decrescente de freqüência de aparecimento na literatura, as seguintes condições de transposição: 1) canino - primeiro pré-molar; 2) canino - incisivo lateral; 3) canino no sítio do primeiro molar; 4) incisivo lateral – incisivo central e 5) canino no sítio do incisivo central.


O presente relato discorre sobre o manejo clínico de uma transposição unilateral de canino e primeiro pré-molar no hemi-arco superior direito. Portanto, todas as considerações a seguir serão relacionadas a esta condição. É provável que a primeira referência científica a respeito de transposição entre canino e primeiro pré-molar superior seja atribuída à descrição de Miel14, em 1817, na qual discorreu de forma detalhada a ocorrência bilateral de um caso clínico de transposição, fazendo menção ao envolvimento genético da anomalia referida.


A transposição entre canino e primeiro pré-molar superior é uma anomalia de pequena prevalência na população, sendo encontrada em 0,03% dos escolares suecos, 0,13% dos pacientes odontológicos de origem árabe, 0,25% dos pacientes ortodônticos escoceses e 0,51% dos indivíduos de uma amostra composta africana.


O diagnóstico precoce de uma transposição em desenvolvimento é de grande importância, influenciando sobremaneira no prognóstico. Geralmente, isto pode ser realizado entre seis e oito anos de idade num exame radiográfico convencional, utilizando uma radiografia panorâmica. Quando detectada precocemente, procedimentos interceptativos, incluindo a extração de dentes decíduos e guia de erupção de dentes permanentes, podem ser realizados, interceptando assim a
evolução completa da anomalia. Por outro lado, quando o diagnóstico da transposição é tardio, o planejamento ortodôntico centraliza a decisão entre a extração e não extração e sobre a correção da ordem de posicionamento dentário.
Quando a decisão é tentar reposicionar os dentes em transposição, como no caso clínico a ser descrito, deve-se tomar cuidado no manejo mecânico, a fim de evitar interferência oclusal e reabsorção radicular, bem como a perda óssea, principalmente da tábua óssea vestibular. Assim, há necessidade de movimentar primeiro o dente transposto, no caso o primeiro pré-molar, para a área palatina, permitindo o livre trânsito do canino pela área vestibular do rebordo alveolar até a sua posição normal. Esta mecânica já foi outrora descrita e exemplificada por meio de um caso clínico, por Capelozza Filho et al. Subseqüente ao reposicionamento do canino, a correção do dente pré-molar poderá ser realizada. A grande desvantagem desta abordagem é o tempo necessário para a sua correção, o que será compensado pelo resultado estético e funcional.


Caso Clínico

O caso clínico selecionado para ilustrar o procedimento referido foi de uma jovem de 10 anos e 7 meses, cuja queixa principal era a transposição do dente canino e primeiro pré-molar superior direito. A paciente apresentava características de Padrão I em face horizontal e Classe I molar, em estágio oclusal de dentadura mista.


A agenesia do dente 12 e o 22 com alteração de forma (conóide) faziam-se presentes. As características cefalométricas encontravam-se dentro da normalidade, sem desvios esqueléticos significantes. Clinicamente, o canino superior direito estava localizado pela face vestibular em relação ao primeiro pré-molar, ambos em estágio de erupção. Pela radiografia panorâmica, tratava-se de uma transposição que envolvia a coroa e a raiz, confirmada nas radiografias periapicais e oclusal de maxila.



Um plano de tratamento individualizado por meio de mecânica segmentada foi proposto para reposicionar o dente ectópico, com prognóstico reservado e necessidade de reavaliação. A proposta de uma conduta conservadora tinha como objetivo evitar extrações dentárias, contra-indicadas para o padrão facial da paciente, no qual uma diminuição do terço inferior da face pôde ser observada. Uma abordagem multidisciplinar também foi considerada visando a reconstrução dos dentes 52 e 22, tendo em vista a agenesia do 12 e formato anômalo do 22, anomalias comumente associadas à transposição. Optou-se pela preservação do 52 até o momento oportuno para a reabilitação com implante.


O tempo total de tratamento de 33 meses foi relativamente longo, mas aceitável, considerando-se o caráter de correção da anormalidade, com bom resultado estético e funcional. Ao final do tratamento, a paciente foi encaminhada para realizar aumento com resina dos dentes 52 e 22. A rizólise do dente 52 deverá ser assistida, sendo este dente substituído por um implante para reposição do dente 12, em idade adequada. A paciente está sendo acompanhada desde a remoção do aparelho fixo e pôde ser observada estabilidade após o controle de 1 ano.
 
 




O arigo do ano de  2007, publicado pela revista Dental Press, pelos autores Leopoldino Capelozza Filho, Mauricio de Almeida Cardoso, João Cardoso Neto, da USP-Bauru, UNESP-Araçatuba, USC-Bauru; Sao Paulo. Mostra uma bela resolução para um caso de difícil solução de transposição dentária. Tem uma bela revisão cientifica sobre transposição dentária. Uma pesquisa completa.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Retração de caninos superiores com braquetes auto-ligáveis e convencionais




Neste artigo de 2011, publicado pela Angle Orthodontist, pelos autores Maurıcio Mezomo; Eduardo S. de Lima; Luciane Macedo de Menezes; Andre Weissheimer; Susiane Allgayer; Department of Orthodontics, Centro Universitario Franciscano, Santa Maria–RS, Brazil; Department of Orthodontics, Pontificia Universidade Catolica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre–RS, Brazil.




Compara os efeitos da retração entre os braquetes convencionais e os autoligáveis.Este estudo foi realizado com o intuito de medir o fechamento de espaço durante a retração dos caninos superiores permanentes com os braquetes auto-ligáveis e convencionais.


Quinze pacientes que necessitavam de retração dos caninos para os locais de extração dos pré-molares, como parte do seu tratamento ortodôntico concluído foram selecionados para este estudo.


Em um projeto de boca dividida aleatoriamente, a retração dos caninos superiores foi realizada por meio de uma cadeia elastomérica com 150 g de força.


As avaliações foram realizadas em modelos de gesso (T0, inicial, T1, 4 semanas, T2, 8 semanas, T3, 12 semanas). A quantidade de movimento e a rotação dos caninos, bem como perda de ancoragem dos molares superiores foram avaliados primeiro.


Não houve diferença entre os braquetes auto-ligaveis e convencionais em relação ao movimento distal dos caninos superiores e mesialização dos primeiros molares.


A rotação dos caninos superiores foram minimizados com braquetes auto-ligaveis.O movimento distal dos caninos superiores e perda de ancoragem dos primeiros molares foram semelhantes em ambos os braquetes convencionais e auto-ligaveis.


A rotação dos caninos superiores durante a mecânica de deslizamento foi minimizado com os braquetes auto-ligaveis.








Link do artigo na integra via Angle






Orthodontist:http://www.angle.org/doi/pdf/10.2319/062510-348.1

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Endocardite infecciosa na ortodontia

Engraçada as situações na vida de um dentista,  nesse caso de um ortodontista. Estou com meu pai ''doente'' e pai pra mim doente e coisa mto séria , pois o amo de paixão, estou no INCOR e nós profissionais da aerea , mesmo não estando de branco, somos da area 24 hs no dia...rssrrs
Falavamos aqui sobre a Endocardite infecciosa no trtamaneto ortodontico.
Já vi mto profissional não atender por conta da endocardite, profissional diante desse quadro , que não se sente seguro , para dar andamento no tratamento ortodontico, e nos encaminham o paciente para o '' Centrinho '' lá em Bauru , quando são da nossa região.
Acho até uma atitude correta , pois se não me sinto segura , o melhor é não arriscar.
Mas vamos falar um pouco sobre isso , ou seja sobre a Endocardite Infecciosa .
Encontrei um artigo na literatura

Neste artigo de 1999, publicado pelo British Journal of Orthodontics, pelos autores M. KHURANA, M.ORTH., M. V. MARTIN, F.R.C.PATH; do Department of Clinical Dental Sciences, University of Liverpool, Liverpool, Reino Unido. Mostra a relação do tratamento Ortodontico com a Encardite Bacteriana.

A Endocardite infecciosa associada ao tratamento ortodontico é uma ocorrência rara. Infelizmente, muitos profissionais da ortodontia não tratam os pacientes potencialmente em risco de desenvolver endocardite devido à falta de orientações práticas e medo de precipitar a infecção. Além disso, muitos pacientes que se submetem ao tratamento ortodôntico, recebem prescrições de forma inadequada de cobertura antibiótica para procedimentos que têm um risco mínimo de bacteriémica.A endocardite infecciosa é uma complicação rara, mas muito grave em pacientes que se submetem ao tratamento odontológico. Um pré-requisito necessário para o desenvolvimento da endocardite infecciosa é uma bacteriemia, que pode se desenvolver como um resultado do tratamento odontológico. Pacientes com as condições que predispõem ao desenvolvimento da endocardite infecciosa precisam ser identificados e dado antibiótico profilático durante o tratamento odontológico conhecidos por gerar uma bacteriemia. A maioria dos tipos de tratamentos odontológicos, que são conhecidos por causar bacteriémias, foram investigados e orientações para a prevenção de endocardite infecciosa foram publicados.

A ligação entre ortodontia e endocardite infecciosa não foi totalmente definida (Gaidry et al., 1985; Hobson e Clark, 1995). Hobson e Clark (1995), em uma pesquisa com 1038 ortodontistas, encontraram apenas oito casos de endocardite infecciosa diagnosticados durante ou imediatamente após o tratamento ortodôntico que envolvia aparelhos fixos e removíveis. A escassez de casos relatados pode refletir o fato de que muitos tratamentos ortodônticos, pouco tem sido feito em pacientes suscetíveis à endocardite infecciosa. Na verdade, o inverso É verdade, a ortodontia é amplamente praticada em pacientes suscetíveis para endocardite infecciosa, tanto na Europa como nos E.U.A. Seria necessariamente que, uma vez que exista uma escassez de casos, o risco entre endocardite infecciosa e ortodontia deve ser muito pequena. No entanto, é ainda claro que os procedimentos clínicos em ortodontia poderia resultar no desenvolvimento de endocardite.
Tem sido postulado que a colocação de bandas ortodonticas pode resultar em uma bacteriemia. McLaughlin et al. (1996) foram capazes de detectar bacteriémias em 10 por cento de amostras de sangue colhidas durante a colocação da banda. Um outro estudo não detectou microrganismos na corrente sangüínea durante o bandagem (Degling 1972). Esta aparente contradição, as taxas de detecção pode ser um resultado de dificuldades de técnicas de detecção de bacteremia. Poderia também (e mais provável) ser devido ao fato de que nem sempre a bandagem produz bacteriémias detectáveis que podem causar endocardite infecciosa.
O paciente acha que a profilaxia as vezes é interpretada no sentido do antibiótico profilático. No entanto, ele também deve estar preocupado com o manutenção de uma boa higiene bucal e prevenção da ooença oral. Má higiene oral resulta em acúmulo de placa bacteriana e um consequente aumento quantitativo de placa bacteriana. A inflamação gengival posterior e sangramento espontâneo causado por capilares quebrados, conduzirá a transição bacteriémias. Assim, a colocação de aparelhos ortodônticos e inflamação gengival em tal situação irá resultar em um aumento nos episódios bacteriémica.

Um método eficaz para reduzir o nível de bacteremia é usar uma solução bucal de 0,2 por cento (w / v) solução de clorexidina (Stirrups et al., 1981; Mcfarlane et al., 1984). Repetidas aplicações de clorexidina não foi encontrado por resultar em mudanças na sensibilidade a este desinfetante (Schiott 1976; Millns et al., 1994). Este medicamento foi utilizado em casos distintos de pacientes que receberam a longo prazo antibióticos em cepas resistentes de estreptococos orais, a maioria das bactérias comuns identificadas na endocardite bacteriana, tendem a estar presentes na boca (Longman et al., 1992).

O fator mais importante na avaliação de pacientes em risco de endocardite infecciosa é o historico médico do paciente. Os pacientes podem ser divididos em três tipos de altura, risco moderado ou insignificante. Os pacientes de alto risco pode que eventualmente se submetar a um tratamento ortodôntico, mas o cardiologista do paciente deve ser consultado para avaliar o risco antes do tratamento. Se, após consulta com o médico do paciente, o risco de endocardite infecciosa é considerado alto, então o tratamento não deve ser realizada. Pacientes com risco moderado de endocardite pode receber tratamento ortodôntico e precisarão cobertura antibiótica para procedimentos que causam bacteremia. Pacientes com risco insignificante pode ser tratado sem antibiótico profilático, mas, novamente, a condição do paciente deve ser confirmada com o médico antes de no início do tratamento. Muitos pacientres em potenciais para a ortodôntia podem ter uma história de um sopro no coração. Isto exige um inquérito e esclarecimentos sobre se o sopro é inocente, antes de empreender qualquer tratamento ortodôntico.

A ausência de casos relatados na literatura, sugere que endocardite infecciosa associada ao tratamento ortodôntico é extremamente rara. No entanto, as orientações são necessariamente com base na evidência científica disponível, mas infelizmente, essas provas são escassas.






1. Os pacientes podem ser divididos em alto, moderado e insignificante risco de endocardite infecciosa com base nem sua condição médica.  
2. Pacientes com uma predisposição alta para a endocardite infecciosa só devem ser tratados após consulta seu médico responsável.
 
3. Os doentes em risco "médio" podem ser tratados, mas com antibióticos profilátcos, que devem ser considerado apenas para os procedimentos que causam bacteriémias.
 
4. Na opinião dos autores, com base na disposição de provas, os pacientes com um «baixo risco» de endocardite infecciosa podem ser facilmente tratados, geralmente sem antibiótico profilático. Todos os pacientes devem usar 0,2 por cento w / v clorexidina antes de cada manutenção.
 
5. Certos procedimentos são conhecidos por serem associados a bacteriémias, estes incluem colocação de banda, a remoção de bandas, e exposição cirúrgica dos dentes. Tais procedimentos requerem profilaxia com antibióticos em pacientes de risco.
 
6. Comprimidos de clindamicina devem ser engolidos com um copo de água para evitar a irritação do esôfago.


7. Crianças menores de 10 anos de idade, metade da dose adulta amoxicilina ou clindamicina é recomendado e as crianças menores de 5 anos um quarto da dose do adulto. Para crianças com menos de 10, 20 mg de vancomicina deve ser utilizada e 2 mg de gentamicina. Crianças menores de 14 anos de idade deve ser dado 6 mg / kg de teicoplanina mais 2 mg / kg de gentamicina.


8. Para aqueles pacientes de baixo risco a amoxicilina pode ser administrado duas vezes em 1 mês, pois é improvável que a proliferação de cepas clinicamente resistentes a amoxicilina significativa irá ocorrer após uma dose de 3 g de amoxicilina. A terceira dose de amoxicilina, no entanto, não deve ser administrado após um intervalo de 1 mês.



























 





















































































  

sábado, 8 de janeiro de 2011

Rapida expansão da maxila

Andei  meio sunmida do Blog , quero que me desculpem mas foi falta de agenda , ano passado acabou sendo corrido demais , mas prometo me regenerar rsrs .
Vou começar o ano com um assunto que gosto , e mto.
Ontem em Bauru , estava no ''centrinho '' e falavamos sobre dois assuntos que acho mto importante  na ortodontia , um deles depois vou fazer um post especial, alergia ao niquel , acho de suma importancia voltar a falar sobre isso, estamos vendo um crecente numero de pacientes ,sofrendo  por reações alergicas , o segundo é ortognata mais propriamente Relação entre a associação da expansão rápida da maxila, cirurgia e protração maxilar com máscara






Neste artigo  que será publicado  agora em 2011, pela Angle Orthodontist, pelos autores Nazan Kucukkeles; Sirin Nevzatoglu; Tamer Koldas; Department of Orthodontics, School of Dentistry, University of Marmara, Istanbul,Turkey; University of Istanbul, Department of Plastic and Reconstructive Surgery, Istanbul, Turkey. Mostra um estudo comparativo no protocolo do tratamento precoceda classe III no quel se utiliza a expanção rápida de maxila e protração com a mascara facial. No qual um grupo se submeteu a uma cirurgia LeFort 1 previamente.





Este estudo foi realizado com 34 pacientes todos com retrognatia maxilar, mordida cruzada anterior, Classe III esquelética e características de má oclusão dentária e um perfil côncavo.
Dezoito pacientes com retrognatismo maxilar mais leves foram tratadas com RME + FM. Dezesseis outros pacientes com retrognatismo maxilar severo e moderado foram tratados com a osteotomia LeFort 1 incompleta + FM. Os dados cefalométricos foram avaliados estatisticamente.
Os valores significativamente mais altos de avanço maxilar e reduzido tempo de tratamento foram alcançados com a terapia assistida cirurgicamente FM. Os autores concluiram que o tratamento cirurgicamente assistido FM foi mais rápido e eficaz na protração maxilar em relação ao tratamento RME + FM.