segunda-feira, 31 de maio de 2010

pilar em implantes






















Hoje vamos falaer de implantes ... outra especializaçao que fiz na usp de sp












A moldagem ao nível do implante é uma técnica de moldagem universal que torna possível a fabricação de qualquer tipo de restauração. Essa moldagem dá maior flexibilidade para a seleção e modificação de abutment pelo técnico de laboratório. Trata-se de técnica de moldagem recomendada quando um implante não está posicionado idealmente. É a técnica obrigatória para o Abutment Coroa Integrado e para as restaurações telescópicas.






Moldagem ao Nível do Implante
1. Remova o abutment provisório ou cicatricial.
2. Introduza o pilar de moldagem dentro da cavidade do implante. Escolha um pilar de moldagem preto para uma cavidade de 2.0 mm e um pilar de moldagem branco para uma cavidade de 3.0 mm ou um pilar de moldagem de metal adequado.
3. Injete material de moldagem em torno do pilar de moldagem. Assente a moldeira com material de moldagem. Faça a moldagem tomando cuidado para não distorcer o pilar de moldagem assentando excessivamente a moldeira. Pode ser necessário fazer um orifício na moldeira para o pilar.
4. Faça a moldagem.
5. Remova o pilar de moldagem do implante e introduza-o no análogo do implante de metal ou plástico.
6. Coloque a unidade montada na moldagem. Injete material de tecido mole ao redor do pilar e minimamente em torno do análogo do implante. Vaze material de moldagem no modelo dental de trabalho.

Notas: Um abutment de titânio real pode ser usado em lugar do pilar de moldagem. O abutment deve ter sido batido totalmente dentro da cavidade do implante antes de ser feita a moldagem. Após fazer a moldagem, o abutment de titânio é removido do implante e batido no análogo de implante antes de ser assentado como uma unidade na moldagem.

O pilar de moldagem deve ser batido na cavidade do implante. Não pode ser assentado axialmente seja torcendo ou empurrando. Se o pilar de moldagem plástico for removido com a moldagem, esta deve ser refeita, pois o pilar de moldagem plástico não registra a posição axial adequada do implante. Os pilares de moldagem de metal podem ser removidos com a moldagem.
Registro Oclusal
1. Introduza o pilar de moldagem na cavidade do implante e, se necessário, reduza o pilar para espaçamento oclusal.
2. Adicione resina acrílica ao pilar de moldagem para registro oclusal.

Notas: Se necessário, reduza a altura do pilar de moldagem antes de adicionar acrílico para registro oclusal.

Remova os pilares de moldagem do implante e envie o conjunto de registro oclusal para o laboratório para a montagem dos modelos dentais.

sábado, 29 de maio de 2010

PRÓTESE DE PALATO

Prótese de palato obturadora com bulbo faríngeo (repondo todos os dentes) com essa protese conseguimos recoloca la em convivio com a sociedade
Prótese de palato obturadora em posição ESSE PACIENTE DO SEXO FEMININO sofreu uma extraçao em serie por um colega de uma cidade proxima que desconhecia o tratamento causando assim um gde problema psicologico p ela

Paciente desdentado com palato aberto (fenda ampla) paciente que acompanhei durante meu curso de especializaçao em protese de palato no HOSPITAL DE ANOMALIAS DA USP DE BAURU


Prótese de palato obturadora com bulbo faríngeo






Prótese de palato obturadora em posição




Paciente com palato aberto (fenda ampla) apresentando todos os dentes














O que é prótese de palato?
A prótese de palato consiste num aparelho removível, que possui uma extensão fixa em direção à rinofaringe (região da garganta), o bulbo, cuja função é atuar dinâmica e funcionalmente em interação com a musculatura da faringe, no controle do fluxo de ar oro-nasal. É colocada no palato, popularmente conhecido como céu da boca, presa aos dentes, podendo repor dentes ausentes quando necessário.

Primeiro, vamos compreender como ocorre a fala?
Vamos compreender como ocorre a fala antes de explicar a atuação da prótese de palato.
Na expiração, o ar sai dos pulmões e passa pela laringe fazendo vibrar as pregas vocais. Estas, produzem ondas sonoras, que saem pela cavidade oral e/ou nasal e são percebidas pelos ouvidos como a fala. O que determina a direção do fluxo de ar pela boca, ou pela boca e nariz é o esfíncter ou válvula velofaríngea. No repouso, quando tal musculatura se encontra relaxada, existe um acoplamento entre as cavidades oral e nasal. Tal condição é necessária durante a respiração nasal e a produção dos sons nasais da fala. Já a produção dos sons orais, tanto quanto a realização de funções como a deglutição, a sucção, o sopro e o assobio requerem a ação da musculatura envolvida no fechamento do esfíncter velofaríngeo resultado na separação das cavidades oral e nasal.
O padrão normal de fechamento do esfínter velofaríngeo é realizado por três atividades distintas, porém integradas, da musculatura velofaríngea, resultando numa função do tipo esfinctérica.
A atividade esfinctérica da válvula velofaríngea envolve concomitantemente, os seguintes componentes:
movimento para cima e para trás do palato mole;
movimento mesial da musculatura das paredes laterais da faringe em direção às margens laterais do véu palatino;
deslocamento anterior da parede posterior da faringe.
Nem todos os falantes normais utilizam todos os três componentes com a mesma intensidade para obter o fechamento velofaríngeo. Variações individuais quanto à presença com maior predominância de um ou mais padrões de movimento durante a produção da fala, podem ocorrer.
Assim, para que um indivíduo produza os sons da fala de forma normal, além de boa articulação, um dos aspectos mais importantes que deve ser levado em consideração, é o equilíbrio perfeito da ressonância oro-nasal, resultante do funcionamento adequado da válvula velofaríngea.
Caso isso não aconteça, o ar sai também pela cavidade nasal produzindo uma fala com ressonância predominantemente nasal, que se percebe como sendo fanhosa. Dizemos, portanto, que ocorreu uma disfunção velofaríngea, ou seja, o fechamento do esfínter velofaríngeo não ocorreu e o ar que deveria sair só pela boca saiu também pelo nariz














O que causa a disfunção velofaríngea?
Há duas causas da disfunção velofaríngea:
Insuficiência velofaríngea: quando falta tecido para efetuar o fechamento velofaríngeo.
A insuficiência velofaríngea ocorre nos seguintes casos:
fissura de palato não operada;
fissura submucosa de palato;
insuficiência de tecido residual após a cirurgia de palato;
palato curto ou nasofaringe profunda que pode ser congênita ou adqüirida;
defeitos adquiridos após remoção de tumores/traumas.
Incompetência velofaríngea: quando ocorre uma incapacidade dos tecidos de se contraírem para a realização do fechamento velofaríngeo, ou seja, quando há uma falha funcional na atividade esfinctérica entre o palato mole e/ou paredes laterais e posterior da faringe. Esta definição deve incluir, não somente falhas no fechamento velofaríngeo, mas também falhas nas seqüências ou padrões inapropriados na duração e precisão dos movimentos do esfíncter.
A incompetência velofaríngea ocorre nos seguintes casos:
a) Alterações funcionais das estruturas velofaríngeas devido à problemas neuro-musculares, causados por:
paralisia parcial ou total do palato
miastenia gravis
poliomielite bulbar
traumatismo craniano
doenças degenerativas do sistema nervoso central ou periférico
acidente vascular cerebral (AVC) ou derrame
b) Alterações funcionais das estruturas velofaríngeas devido a uma falha de aprendizagem, causadas por:
presença de distúrbios articulatórios compensatórios (golpe de glote, fricativa faríngea, etc)
emissão de ar nasal durante a fala
fraca pressão intra oral, durante a fala
Em ambas as situações, como há uma perda indesejável de ar e de ondas acústicas pela cavidade nasal, ocorre uma alteração da ressonância de fala.
A predominância da ressonância nasal excessiva na fala, é que leva à hipernasalidade, mais conhecida como fala fanhosa.
O diagnóstico diferencial da disfunção velofaríngea (insuficiência ou incompetência) é fundamental para a definição de conduta quanto ao tratamento mais indicado. Este diagnóstico é realizado pelo fonoaudiólogo.








Formas de tratamento da disfunção velofaríngea
1) Nos casos de insuficiência velofaríngea (falta de tecido para a realização do fechamento velofaríngeo) pode-se indicar:
1.1) cirurgia1.2) prótese de palato com bulbo faríngeo
OBS: O encaminhamento para a cirurgia ou para a prótese de palato, nestes casos, vai depender das condições clínicas de cada paciente e da própria opção do mesmo, em realizar um ou outro tipo de tratamento.
2) Nos casos de incompetência velofaríngea (incapacidade de contração dos tecidos para a realização do fechamento) :
2.1) Quando há comprometimento neurológico, a manifestação clínica é a presença de paralisia total ou parcial do palato e/ou paredes faríngeas. O uso da prótese elevadora do palato é o tratamento mais indicado para a incompetência velofaríngea quando associada à presença de paralisias envolvendo os músculos do esfíncter velofaríngeo. A cirurgia estaria contra-indicada, pois nos casos não-progressivos o paciente poderia apresentar uma recuperação dos movimentos do palato e paredes faríngeas, com o tempo. Já, nos progressivos, pode ocorrer uma deterioração destes movimentos, invalidando a funcionalidade de uma cirurgia.
2.2) Quando a causa é funcional por problemas de aprendizagem, indica-se apenas a fonoterapia.








Quais são os tipos de prótese?
Há dois tipos de próteses, a obturadora e a elevadora:
Prótese obturadora:
a) sem bulbo faríngeo: utilizada para obturar fístulas no palato duro que pode ocorrer em pacientes com palato resseccionado por neoplasias malignas, e em alguns fissurados de palato congênito que ainda apresentam fístulas após a cirurgia.
b) com bulbo faríngeo: utilizada quando o palato não apresenta tecido suficiente para a realização do fechamento velofaríngeo.
Como o próprio nome diz, a prótese obturadora serve para obturar o palato, ou seja, para vedar o palato e bloquear o escape nasal de ar, quando há fístulas ou ausência de tecido no palato. Em outras palavras, a prótese obturadora substitui o tecido ausente no palato.
Prótese elevadora:
Consiste em um aparelho intra-oral removível com uma extensão (porção elevadora) feita de resina, a qual tem a finalidade de elevar o palato mole em direção à parede posterior da faringe.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

mordida cruzada dentiçao decidua




UNITERMOS: mordida cruzada, dentição decídua.



INTRODUÇÃO

Do ponto de vista da oclusão, cabe ao clínico e mais especificamente ao odontopediatra, identificar, diagnosticar e tratar precocemente algumas das maloclusões presentes nas crianças, já que o mesmo acompanha o paciente desde a mais tenra idade até a adolescência. Um conhecimento adequado sobre oclusão é o pré-requisito para se diagnosticar e tratar corretamente as interferências em crianças pré-escolares 5. Quando as crianças são tratadas durante a dentição decídua, o crescimento e desenvolvimento normais são mantidos 3, 11, 12.

Segundo WOOD 16, a mordida cruzada é uma relação anormal vestíbulo-lingual dos dentes da maxila ou da mandíbula, ou de ambos, quando em oclusão. Pode ser uni ou bilateral, anterior ou posterior.

Este trabalho tem por finalidade fazer uma breve revisão da literatura, bem

como apresentar um caso de mordida cruzada posterior funcional e seu respectivo

tratamento.



REVISÃO DA LITERATURA

MOYERS 9 definiu a mordida cruzada como a incapacidade dos arcos superior e inferior em ocluir normalmente em uma relação lateral, podendo ser decorrente de problemas de posicionamento dentário, de crescimento alveolar ou de uma grave desarmonia entre a maxila e a mandíbula. Segundo ele, alterações das bases ósseas, musculares, dentárias, traumatismos, perda precoce de dentes decíduos, hábitos de sucção e postura seriam alguns dos fatores que levariam à mordida cruzada. Ele ainda as classifica, baseado nos fatores etiológicos, em três tipos, a saber: 1) Dentárias: aquelas causadas por uma inclinação axial lingual de um ou mais dentes superiores; 2) Musculares ou Funcionais: originadas por uma adaptação funcional às interferências dentárias; e 3) Ósseas: decorrentes de alterações no crescimento ósseo, ou seja, crescimento assimétrico da maxila ou mandíbula, ou uma relação anormal entre ambos.

De acordo com WOOD 16, as mordidas cruzadas funcionais podem ser produzidas por: 1) interferências dentárias, 2) distúrbios têmporo-mandibulares e 3) uma assimetria dos arcos superior e inferior.

CHENEY 2 relata que interferências oclusais, ou seja, dentes mal posicionados, sensíveis ou traumatizados, perda prematura de dentes decíduos, dentes decíduos anquilosados, restaurações oclusais falhas e atividade anormal dos lábios levam a mordidas cruzadas funcionais.

O desenvolvimento de uma mordida cruzada é usualmente acompanhado por um desvio da mandíbula para o lado afetado quando do fechamento da boca 7.

A forma mais simples de mordida cruzada observada na dentição decídua ou

início da mista é aquela causada por interferências dentárias, especialmente dos

caninos decíduos 5. Em outros casos, as interferências podem ocorrer durante o processo de ajuste, na região de molares decíduos, mas os princípios básicos para o desgaste são os mesmos para ambas as regiões 5. Estas interferências podem levar a um desvio mandibular lateral e, em alguns casos, protrusivo. Como uma tentativa de se evitar estas interferências, o paciente desvia lateralmente a mandíbula, a fim de encontrar a posição de máxima intercuspidação. Esta mordida é denominada mordida cruzada posterior funcional.

SILVA FILHO e colab. 13, 1986, relatam que ao manipularmos a mandíbula em relação cêntrica, podemos verificar, quase sempre, que o comprometimento do arco superior é simétrico, ou seja, em cêntrica, existe uma mordida de topo bilateral, geralmente com contato prematuro dos caninos decíduos. Como este padrão de oclusão não oferece estabilidade, ocorre desvio da mandíbula buscando uma posição de conforto. Assim, as características desta mordida cruzada são: padrão unilateral, com desvio da linha média e cruzamento de todos os dentes após o canino.

MATHIAS 8, 1984, examinou 300 crianças, no município de São Paulo, com dentadura decídua completa, verificando quadros de maloclusão. No que se refere a mordida cruzada, a prevalência foi de 16,3%, e 75,5% dos casos apresentavam desvio de linha média.

As mordidas cruzadas posteriores não são auto-corrigíveis e se não tratadas, os molares e pré-molares permanentes erupcionam em mordida cruzada 10. KUTIN & HAWES 6 encontraram que de 48 pacientes com mordidas cruzadas posteriores não tratadas na dentição decídua, 44 deles apresentavam os primeiros molares e pré-molares permanentes erupcionados em uma relação cruzada.

WEST 15 encontrou que interferências funcionais não tratadas são mais comuns resultarem em maloclusões de maior complexidade do que qualquer outro tipo de problema na dentição decídua. Segundo ele, os objetivos do tratamento precoce na dentição decídua são: 1) remoção das interferências para a normalização da função e crescimento; 2) manutenção de uma função normal e 3) correção de desarmonias ósseas.

O tratamento precoce através somente do desgaste, ou em combinação com a expansão, é aconselhado para reduzir a prevalência das mordidas cruzadas 5, 6, 14 e, provavelmente, em alguns casos, eliminar a necessidade de tratamento em estágios posteriores do desenvolvimento da oclusão 5.



RELATO DE CASO

O paciente E. C. de 6 anos de idade foi trazido a clínica de pós-graduação da USC DE BAURU com história de trauma. No exame extra-oral, nenhuma anormalidade ou assimetria foi observada. Quando do exame intra-oral, constatou-se a ausência do incisivo central superior decíduo direito, em decorrência do trauma. Este paciente não apresentava lesões de cárie, apesar de possuir uma dieta com alta ingestão de carboidratos.

O exame de sua oclusão em uma relação cêntrica, revelou uma mordida cruzada posterior unilateral direita. As linhas médias superior e inferior não coincidiam; a linha média inferior desviava-se aproximadamente 2 mm para o lado direito em relação a linha média da maxila. Manipulando-se a mandíbula do paciente para uma relação de fechamento cêntrico, as linhas médias coincidiam. Entretanto, continuando-se o fechamento, ocorriam os primeiros contatos entre as cúspides dos caninos direitos decíduos. Após este contato prematuro, a criança completava o fechamento deslizando a mandíbula para a direita para poder entrar em oclusão cêntrica.

De posse dos modelos, comparando a largura transversal dos arcos dentários, observou-se que as medidas maxilares eram ligeiramente maiores do que as medidas mandibulares, sugerindo que não ocorria um estreitamento do arco superior. Após o diagnóstico de uma mordida cruzada posterior funcional unilateral, propôs-se o seguinte plano de tratamento: desgaste seletivo de caninos, superiores e inferiores, para se chegar ao equilíbrio oclusal.

Os desgastes foram feitos em ambos os caninos, direito e esquerdo, superior e inferior. Nos inferiores, o desgaste abrangeu as faces vestíbulo-distais, enquanto que nos superiores, as faces mésio-palatinas. Procedia-se o desgaste até que o paciente relatasse alguma sensibilidade. Neste momento, fazia-se uma aplicação tópica de flúor. No total, foram necessárias 3 semanas para se obter o equilíbrio oclusal.

Após atingir o equilíbrio, pediu-se ao paciente para fechar a boca em relação cêntrica, até atingir o primeiro contato oclusal. Este contato estava igualmente distribuído para ambos os lados, direito e esquerdo, com a linha média coincidindo. Portanto, através da utilização de um ajuste oclusal, eliminando-se as interferências, conseguiu-se levar o paciente a uma correta oclusão, com a correção da mordida cruzada funcional que o mesmo apresentava.



DISCUSSÃO

As mordidas cruzadas são maloclusões bastante frequentes, causando alterações no perfil do paciente quando não tratadas precocemente, uma vez que elas não são auto-corrigidas com a erupção dos dentes permanentes, como relatado por KUTIN & HAWES 6 e WEST 15.

As mordidas cruzadas funcionais são significativas a medida em que o deslocamento resultante do movimento do côndilo pode alterar o equilíbrio entre forma e função, podendo ser o fator etiológico no desenvolvimento de disfunções da ATM. MYERS e colab.10, encontraram que ambos os valores dos espaços vertical e horizontal medidos entre a cavidade glenoíde e o côndilo, foram significantemente menores no lado cruzado comparado ao lado não cruzado em crianças com mordida cruzada posterior funcional.

O diagnóstico de uma mordida cruzada depende de vários fatores, incluindo avaliação clínica oclusal, avaliação funcional comparando a relação de fechamento cêntrico com a oclusão cêntrica ou posição de máxima intercuspidação e a análise da dimensão do arco dentário que compara, especificamente, a largura de cada arco 13.

Diferentes métodos foram sugeridos para que o equilíbrio oclusal se auto-processe, incluindo a eliminação dos contatos prematuros que levam ao desvio 6, 14, diminuição no tamanho das coroas dos caninos decíduos e planos inclinados nestes dentes 5.

KISLING 5 sugere a confecção de planos inclinados com aproximadamente 45° com o longo eixo axial do dente, nas superfícies vestibular dos inferiores e palatina dos superiores. Além do mais, os planos inclinados oferecem à criança uma oclusão estabilizada na primeira posição de contato, bem como promovem um aumento na largura do arco superior e uma diminuição na largura do arco inferior.

O desgaste funcional pode ser justificado por duas razões: a primeira é que as interferências podem ser tão pequenas que o tratamento com expansor não é necessário; e a segunda, se houver atresia, a combinação do ajuste oclusal com o expansor pode levar a um resultado mais rápido do que a utilização isolada de um deles. Além do mais, a filosofia de desgaste funcional na dentição decídua deve ser mais largamente difundida, devendo ser feito em todos os casos onde uma pequena interferência de cúspide é diagnosticada, de modo a agir tão precocemente quanto possível, a fim de impedir a atresia do arco (processo de crescimento) 5.

Os dentistas não estão familiarizados com este ajuste oclusal e podem se mostrar hesitantes para desgastar de forma agressiva os dentes decíduos até removerem esmalte suficiente, a fim de proporcionar o ajuste do(s) dente(s) envolvido(s). As crianças também apresentam um desgaste natural dos dentes decíduos em um processo de ajuste oclusal natural 1.

Deve ser enfatizado que um minucioso diagnóstico deve preceder o tratamento ortodôntico, particularmente diferenciando entre um dente mal posicionado, alterações ósseas ou na ATM.

Quanto ao tratamento das mordidas cruzadas, todos os autores concordam que o mesmo deve ser precoce e sempre que possível deve-se interceptá-las na fase de dentição decídua, antes que problemas mais graves se instalem nas dentições mista e permanente, dificultando o tratamento posterior 1, 3, 4, 15. Na maioria destes casos, a eliminação dos contatos prematuros, precocemente, principalmente na região de caninos, é suficiente para promover a correção espontânea da mordida cruzada posterior funcional.



CONCLUSÕES

1- A análise funcional da oclusão é uma ajuda válida para o diagnóstico de interferências dentárias que levam a alterações oclusais.

2- Um correto diagnóstico e o conhecimento sobre o crescimento e desenvolvimento infantil capacita o odontopediatra a interceptar as maloclusões em uma idade precoce. A correção dos problemas funcionais permitirão o crescimento e desenvolvimento normais e podem simplificar qualquer necessidade de tratamento ortodôntico futuro.

pacientes com mordida aberta anterior, a associaçao de mentoneira com aparelhos convecionais







Dentre as alterações verticais da face, a mordida
aberta anterior (MAA) é a que deve ser interceptada
após os 4 ou 5 anos de idade.
De
forma geral, o tratamento precoce,
é aquele iniciado durante a dentadura
decídua ou mista, com o propósito de corrigir ou
interceptar a mordida aberta e se possível reduzir a
necessidade ou a duração do tratamento na dentadura
permanente. Obviamente, o tipo de tratamento a ser
instituído dependerá da morfologia e da magnitude
da má oclusão. Assim, classifica-se a MAA, em dentária,
dentoalveolar e esquelética1. A mordida aberta
dentoalveolar está relacionada aos hábitos de sucção
de dedo ou chupeta, previamente reportados, sendo
a idade uma consideração importante. Uma dúvida
freqüente dos pais ou mesmo dos clínicos é se a MAA

se autocorrige. Worms et al.17 relataram a ocorrência
de 80% de correção espontânea da mordida aberta
anterior em pacientes com idades entre 7-9 anos e
10-12 anos. A mordida aberta dentária se autocorrige
quando o paciente interrompe o hábito. Cabe ressaltar
que uma vez eliminado o hábito, a interposição lingual
pode perpetuar a MAA. Nestes casos o trabalho
interdisciplinar com a fonoaudiologia pode ser bastante
útil. De acordo com Cangialosi4, na mordida aberta
dentoalveolar os incisivos não se desenvolvem no
sentido vertical em função do hábito que impede sua
correta irrupção.
Quando o hábito é interrompido, a
mordida aberta tende a uma autocorreção.
Por outro lado, a mordida aberta esquelética muitas
vezes se manifesta apresentando-se com rotação
mandibular horária, ângulo goníaco aberto, ramo

mandibular curto, divergência entre os planos palatino
e mandibular, superirrupção dos dentes póstero-superiores,
com o aumento na altura facial ântero-inferior
(AFAI). Geralmente pacientes que apresentam este tipo
de má oclusão são classificados como pacientes com a
síndrome da face longa, exibindo ainda constrição maxilar
e mordida cruzada posterior, mandíbula e maxila
retruídas e uma mordida aberta anterior combinada
com o hábito de interposição de língua. Mordidas
abertas esqueléticas extremas, freqüentemente estão
associadas com malformações craniofaciais, como a
síndrome de Crouzon, onde há um grande desequilíbrio
na estrutura esquelética nas três dimensões da
face. Normalmente, este tipo de problema é corrigido
por meio da cirurgia ortognática. Um aspecto importante
diz respeito sobre a época ideal de intervenção
da MAA. English et al.7, enfatizaram que o tratamento
para pacientes com mordida aberta esquelética deve
ser executado precocemente para se obter sucesso em
jovens entre 7 e 8 anos de idade. O tipo de crescimento
facial é estabelecido precocemente no crescimento e desenvolvimento
do paciente. Se um paciente com traços
de hiperdivergência fenotípica não for tratado até o
estágio de desenvolvimento dos dentes permanentes, a
oportunidade de modificação do crescimento pode ser
perdida, neste caso, a correção cirúrgica é a única possibilidade
para o tratamento. Além disso, o tratamento
precoce melhora a aparência da criança, aumentando a
sua auto-estima. Recentemente, Klocke9 questionado
sobre a época de se intervir nos pacientes com MAA
se na dentadura decídua ou mista, respondeu que a
grande maioria dos estudos indica o tratamento na
dentadura mista como sendo a melhor época. Sob este

mesmo prisma, qual o tratamento mais favorável para
a mordida aberta esquelética? Segundo English et al.7,
o controle da dimensão vertical passa a ser o fator mais
importante no sucesso do tratamento de pacientes com
hiperdivergência facial. O tratamento deveria resultar
no aumento facial proporcional de posterior para anterior,
da rotação da mandíbula no sentido anti-horário,
e aumento do crescimento vertical do côndilo. Um dos
mecanismos para se conseguir a rotação anti-horária da
mandíbula é por meio da “intrusão” dos molares, ou
do controle vertical destes dentes com o uso de barra
palatina com botão de acrílico6, 14, aparelho extrabucal
associado ao Haas colado e exercícios musculares7.
Além da abordagem sobre a maxila, o arco lingual de
Nance também restringe o desenvolvimento vertical
dos molares inferiores como relatado por Villalobos,
Sinha e Nanda16.
Há mais de duas décadas venho utilizando com
sucesso a mentoneira associada com grades palatinas
fixas ou removíveis para o tratamento da MAA dentária
ou esquelética. Os pacientes são orientados a
utilizarem a mentoneira por 10 a 12 horas, somente
à noite, e com força de 400 a 450 gramas de cada
lado. Este protocolo de tratamento não é recente,
como se pode observar nos estudos de Pearson12,
13, Dellinger5 e Haas8. Outro aspecto de interesse é
que geralmente o paciente com MAA possui atresia
maxilar como salientado anteriormente, o que inspira
a colocação de um aparelho expansor maxilar.
No entanto, este procedimento gera a extrusão dos
molares superiores e conseqüentemente a rotação

horária mandibular. Para estes casos, a mentoneira
vertical torna-se extremamente útil, controlando
melhor a dimensão vertical como aludido por Majourau
e Nanda10. Recentemente, Sankey, Buschang,
English e Owen15 combinaram o uso de expansor
colado na maxila com a mentoneira e a placa lábioativa
modificada para tratamento de 38 pacientes
hiperdivergentes com idade média inicial de 8,2
anos. Os resultados apontaram que 16 pacientes
que possuíam MAA apresentaram um aumento no
trespasse vertical de 2,7mm com restrição no aumento
da AFAI e rotação mandibular anterior 2,7
vezes maior comparando-se com o grupo controle.
Portanto, a associação da mentoneira noturna com
os aparelhos que possuem grade palatina parece ter um
melhor efeito de controle vertical sobre a mandíbula
e os dentes superiores. Além disso, o tempo de tratamento
parece ser menor e a estabilidade alcançada
nos permite inferir que a grande maioria dos pacientes
tratados na fase de dentadura mista permanece estável.
Cabe ressaltar que apesar dos bons resultados angariados
por este protocolo de tratamento, a estabilidade
a longo-prazo ainda deve ser estudada em amostras
prospectivas e randomizadas.

analise cefalometrica

Os pontos cefalométricos analisados serão localizados seguindo-se uma seqüência pré-estabelecida pela comunidade odontológica, conforme apresentados na Tabela 1.
Tabela 1
-Grandezas cefalométricas,
respectivas siglas e definiçõesGrandeza CefalométricaSiglaDefiniçãoFrankfurt Mandibular AngleFMAÂngulo formado pelo Plano Horizontal de Frankfurt com o Plano Mandibular.
Frankfurt Mandibular IncisorAngleFMIAÂngulo formado pela linha do eixo do incisivo inferior e pelo Plano Horizontal de Frankfurt.
Incisor Mandibular Plane AngleIMPAÂngulo formado pelo Plano Mandibular e a linha do longo eixo do incisivo inferior.
Ângulo
Sela,
Násio, Ponto ASN
AMedida angular que mostra o posicionamento anteroposteriorda maxila
.Ângulo Sela, Násio, Ponto BSNB
Medida angular que mostra o posicionamento anteroposteriorda mandíbula.


onfecção das análises cefalométricas convencionais, seguindo o padrão USP

cancer bucal

Hospital Amaral Carvalho de Jau referencia em tratamento do cancer
paciente com cancer no palato













Vamos fugir um pouquinho da ortodontia p falarmos de um assunto que conheço bem pois é uma de minhas especializaçoes o cancer de boca , esse tipo de cancer cresce de uma maneira assustadora e atinge já uma gde parte da população sendo que os homens sõ os mais atingidos mas hoje com a mudança de vida das mulheres els passam a usar a bebida e o tabagismos tambem o indice tem mudado .






Dados interessantes da pesquisa revelam que as taxas brutas de incidência por 100.000 habitantes apresentam grandes variações. Para sexo masculino o estado do Rio de Janeiro tem uma taxa estimada de 19,72 casos de câncer bucal para cada 100.000 habitantes, já o estado do Maranhão apresenta a menor taxa da federação com 1,39 novos casos estimados para 100.000 habitantes. Minas Gerais apresenta estimativa de 8,46 casos. O Acre apresenta a menor estimativa da patologia para o sexo feminino: 0,6 / 100.000.Todos os casos referem-se a localização primária da neoplasia maligna.Outros dados relacionados ao câncer bucal:- O câncer de boca é o 6º tipo de câncer mais comum entre os homens e o 8º entre as mulheres.- O percentual de incidência entre as mulheres saltou de 18%, na década de 90, para 31%, atualmente.- O tabagismo é responsável por 90% dos casos.- O etilismo é responsável por 80% dos casos.- Fumar e beber aumenta em mais de 30 vezes o risco de contrair a doença.- São detectados 14 mil novos casos por ano, no Brasil, sendo quase 4 mil somente no Estado de São Paulo.- 80% dos casos são detectados em estágio avançado e, quando curados, mutilam os pacientes.- 95% dos casos são diagnosticados como carcinoma epidermóide.- 50% dos pacientes desenvolvem um segundo tumor, cinco anos após o aparecimento do primeiro.- A possibilidade do desenvolvimento de novos tumores cresceu 20%.Principais sintomas:• Feridas que não cicatrizam em torno de 10 dias• Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas• Dificuldade para falar, mastigar ou engolir• Dor e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

assimetria facial









notem o queixo tambem no incio e no final do tratamento
Tenho um prazer imenso em trabalhar em minha profissão acho que ela me da oprotunidades impares de poder ajudar o meu proximo edentro da minha luta diaria posso contar com a ajuda de pessoas que são doutores dentro delas ( nao que eu nao seja uma ) mas sempre tem ghente melhor e no ''centrinho'' la posso ver sempre o inedito rsrsr eum dia desses falava com o SCIELO sobre assimetria facil como vemos vaarias pessoas descontentes e nos dentistas de uma forma geral a primeira coisa que olhamos sao os traços da face .... isso nao adianta voce nao escapa e bater o olho e saber ....mas vou fale um pouco de assimetria facial p voces

A assimetria facial é uma característica humana comum, que muitas vezes não é notada pelo próprio paciente nem pelas pessoas com quem ele convive é pq estao acostumada a ver daquela forma . Entretanto, ela se torna relevante quando o próprio paciente relata alguma alteração. A avaliação profissional deve ser requisitada para que a etiologia seja estabelecida através de diversos métodos de diagnóstico. A deformidade poderá decorrer de fatores genéticos, como encontrado em pacientes portadores de microssomia hemifacial, ou adquirida em traumas e patologias. O tratamento das assimetrias faciais tem como objetivo um resultado estético satisfatório e, principalmente, estabilidade oclusal e funcional. O plano de tratamento é elaborado de acordo com a etiologia, a severidade da deformidade, a idade do paciente e as áreas afetadas, corrigindo a deformidade instalada ou impedindo sua evolução. O propósito deste trabalho é revisar a literatura no que diz respeito à etiologia, métodos de diagnóstico e às formas de tratamento das assimetrias faciais, exemplificando com casos clínicos as diferentes formas de abordagem das assimetrias.

mordidas cruzadas em fissurados !!!! como tratar???



As intervenções ortodonticas interceptativas em pacientes sob programas de reabilitação devem ser executadas apos 6 anos de iades pois enssa fase os mesmos apresentasm as distancias transversais anteriores chamaos de (intercaninos)quase sempre diminuidas acarretando o extreitamento na regiao anterior da maxilia -amen prejudicial ao posicinamento da lingua e consecutivamente, ao tratamento fonaudiologo executado nessa epoca.Alem disso e a fase de crescimento da maxila começa a se manifestar com mais intensidade e os pacientes se mostram mais conscientes,exigentes e colaboradores com o tratamento.
Devido ás alteraçoes no crecimento da maxila , os procedimentos mais comumente realizados durante a dentadura mista sao: expansao maxilar para correçao da dimensao transversal reduzida e alinhamento da protrusao de incisivos solucionando as rotaçoes de apinhamento e mordidas cruzadas anteriores e prostação maxilar e protraçao maxilaer p corrigir a retrusao da maxila .O estabelicimento de uma relaçao intermaxilar normal pela simples expansao promove condiçoes para reabilitaçao no futuro uma vez que apos a resoluçao da mordida cruzada os maxilares tem condiçoes de crescer normalmente , favorecendo assim a irrupçao dos dentes permanentes em posiçoes adequadas .Mesmo assim nao temos esse reflexo no perfil do paciente com fissura transforame unilateralassim vemos que que a protraçao maxilar e recomendada no tratamento de retrusao da face media .
A instalaçao de apaprelho fixo com parafusos expansor promove a expansao segmentada nos portadores de fissuras completas por meio de alargamentos de fissura da fissura sendo o efeito ortopedico resultande do posicionamento lateral dos segmentos palatinos .No paciente fissurado a expansao não e seguida de formaçao ossea ao nivel da sutura palatina mediana devendo se manter uma contençao apos a remoçao do aparelho ate que um enxerto osseo seja realizado na regiao .
Apesar do pacientew fissurado nao ter a sutura mediana na maxila a expansao enfrenta problemas semelhantes aos nao fissurados pois as outras suturas da maxila oferem uma gde resistencia sendo assim o melhor e usar os aparelhos fixos dentomucossuportado.
O expansor tipo Haas é sempre o mais usado p uma expansao rapida de maxila e segue o mesmo protocolo de ativaçao p os nao fissurados e ele ainda pode ser associado a protração funcionando comom esplinte p os dentes superiores transmitindo a força a toda maxila

pacientes fissuras labiopalatal




Quando falamos nos deparamos com pacientes fisurados emcaminhados p ortodontia ja sabemos que esse sera um trabalho especial nao que os outros nao sejam.... mas o fissurado transforame incisivo unilateral apresenta um crecimento maxiliar diferente do individuo não- fissurado, e isso em todos sentidos sendo que, ao nascimento, as dimensões antero posterior e transversal da maxilia se encontram aumentadas .Por volta dos 3 anios as relações anteroposteriores e vertical apresentam -se proximas ao normale a partir dessa idade ate os 6 anos passa a existir uma tendencia a retrusao maxilar. Uma caracteristica visivel nesse paciente p nos dentistas e que vemos seu perfil concavo , resultado de um retroprognatismo da maxilia devido a falta de crescimento antero posterior da mesma levando ao prognmatismo mandibular relativo ou a pseudo Classe III. Dessa forma ha uma alta incidencia de mordidaa cruzada anterior evidente entre as dentaduras deciduas e mista .O desenvolvimento da mordida aberta nesse caso e mto comum devido a á deficiencia verticaal da a mandibula .

Agora quando realizamos a cirurgia de labios nos primeiros 12 meses de vida esses pacientes frequentemente apresentam subdsenvolvimento maxilar, envolvendo as dimensoes sagital vertical e transversal, principalmente devido a presençade cintas musculares labiais firmes e tensas bem como de tecidos cicatrizais de palato que influenciam negativamente o crescimentoalem de acarretar grande prejuizo estetico e funcional.
As alteraçoes faciais masi frequentes em quase todos os tipos de fendas , sao provavelmente resultados de atos cirurgicos e sao eles - retrusao da face media , distorçao das estruturas alveolares e alteraçao na postura da mandibula. A Ortodontia é indispensavel no tratamento das sequelas maxilares provocadas pelas cirurgias cuja gravidade esta diretamente relacionada ao grau de traumatismo provocado pelas mesmas.
Quando vemos pacientes submetidos a cirurgia corretiva e depois sem acompanhamento ortodontico vemos que quando cega a idade adulta com a situaçao alterada dos seguintes seguimentos maxilares, ocasionando o desenvolvimento de mas oclusoes de difícil tratamento e prognostico ruim.As mordidas cruzadas posteriores sao frequentes apresentando varios graus de severidade envolvendo desde um unico dente ate o arco todo com tendencia de agravamento na dentaddura definitiva ou permanente .A retruzao da maxila associada a mordida cruzada anterior e lateral e um achado mto comumem pacientes portadores de fissura apesar de todo acompanhamento e cuidados despendidos durante o tratamento.

quarta-feira, 26 de maio de 2010


The History and Development of Self-Ligating


Brackets

Nigel Harradine

Self-ligating brackets do not require an elastic or wire ligature, but have an

inbuilt mechanism that can be opened and closed to secure the archwire. In

the overwhelming majority of designs, this mechanism is a metal face to the

bracket slot that is opened and closed with an instrument or fingertip.

Brackets of this type have existed for a surprisingly long time in orthodontics—

the Russell Lock edgewise attachment being described by Stolzenberg

in 1935. Many designs have been patented, although only a minority have

become commercially available. In addition, there are lingual self-ligation

brackets, and in general terms, the same challenges and potential differences

apply on the lingual surface. Specific comparison of some types of

lingual self-ligating brackets can be found in the article by Silvia Geron in

this issue. New designs have continued to appear, the Time bracket (Adenta

GmbH, Gliching, Germany) becoming available in 1994, the Damon SL

bracket (“A” Company, San Diégo, CA) in 1996,5,6 and the TwinLock bracket

(Ormco Corp., Orange, CA) in 1998, being three designs from that decade.

Since the turn of the century, the pace of development has greatly accelerated

with the launch of at least 13 new brackets and rapidly increasing sales

for such brackets. This article aims to outline the history and development

of this type of bracket and to put the current situation in context. The

generic advantages claimed for these brackets will be described. In addition,

the problems encountered with various bracket types will be discussed to

provide a summary of why, despite these claimed advantages, self-ligation

has for so long and until so recently been a small part of orthodontics.

(Semin Orthod 2008;14:5-18.) © 2008 Elsevier Inc. All rights reserved.

E hoje no final da tarde conversava com DR RENAN com quem estou em falta me pediu um artigo e ate agora nada ... mas vou escvrever sim e ai me mandou um mto interessante que vou colocar como primeiro posto desse blog pq gente não é possivel ainda que sofremos com isso.... o conselho deveria tomar providencias ....


Estudo da legalidade do exercício profissional da
Ortodontia por cirurgião-dentista não-especialista*

Ivan Toshio Maruo**, Maria da Glória Colucci***, Sérgio Vieira****, Orlando Tanaka*****,
Elisa Souza Camargo******, Hiroshi Maruo*******
Resumo
Objetivo: tendo em vista o conflito existente, no Ordenamento Jurídico brasileiro, entre o
princípio da legalidade e o princípio da dignidade da pessoa humana no que diz respeito à
prática da Ortodontia pelo cirurgião-dentista não-especialista, este trabalho teve como objetivo
analisar a legislação e os julgados dos tribunais nesse assunto. Métodos: realizou-se o
levantamento da legislação referente ao ensino e à prática da Ortodontia no Diário Oficial da
União e nos órgãos competentes. Com relação aos julgados dos tribunais, a pesquisa foi realizada
nos Tribunais de Justiça e nos extintos Tribunais de Alçada de todos os Estados-membros
da República Federativa do Brasil, bem como do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo
Tribunal Federal, utilizando as palavras-chave “Ortodontia”, “ortodôntico” e “ortodontista”.
Resultados: a legislação brasileira classifica os cursos de pós-graduação em stricto sensu e lato
sensu, os quais possuem normas de funcionamento próprias. As Diretrizes Curriculares Nacionais
determinam que, no curso de graduação em Odontologia, seja apenas ministrada a Ortodontia
Preventiva. Os tribunais brasileiros entendem que, para a prática da Ortodontia Corretiva,
é necessária habilitação em curso de pós-graduação. Conclusão: o curso de graduação
em Odontologia é competente para o ensino da Ortodontia Preventiva; somente os cursos de
pós-graduação stricto sensu e lato sensu são competentes para ensinar a Ortodontia Corretiva;
é inconcebível a interpretação de que o legislador faculta ao cirurgião-dentista não-especialista
praticar a Ortodontia Corretiva; e o cirurgião-dentista não-especialista só pode praticar procedimentos
que estejam incluídos na categoria de Ortodontia Preventiva e Interceptiva.
Palavras-chave: Ortodontia. Pós-graduação. Cirurgião-dentista. Clínico geral. Legalidade.
Dignidade da pessoa humana.